Frio à noite eu senti,
sem poder fazer nada,
Enxurradas eu vi debaixo da ponte,
Vi os olhares se transformando na minha frente.
Também vi poças de sangue e meus companheiros dormirem pra nunca mais acordar
Vi tragédia sem fim
Tive sonhos que foram cortados ao meio.
Presenciei a ganância, fui vítima e pra sobreviver fui culpado
Do amor que eu tanto precisava, apenas obtive ódio de quem tanto me maltratava.
Fui à criança que pedia por um pouco de compaixão nos sinais de trânsito
Hoje sou no fim da jornada um dos muitos que passaram por aqui.
Sem rumo até hoje eu vivi, poucas pessoas boas me estenderam a mão
No vicio eu fui afundado.
Não ouve escolha alguma, muitos dizem da educação,
Enxurradas eu vi debaixo da ponte,
Vi os olhares se transformando na minha frente.
Também vi poças de sangue e meus companheiros dormirem pra nunca mais acordar
Vi tragédia sem fim
Tive sonhos que foram cortados ao meio.
Presenciei a ganância, fui vítima e pra sobreviver fui culpado
Do amor que eu tanto precisava, apenas obtive ódio de quem tanto me maltratava.
Fui à criança que pedia por um pouco de compaixão nos sinais de trânsito
Hoje sou no fim da jornada um dos muitos que passaram por aqui.
Sem rumo até hoje eu vivi, poucas pessoas boas me estenderam a mão
No vicio eu fui afundado.
Não ouve escolha alguma, muitos dizem da educação,
Nem ao menos cheguei a
entrar em uma escola.
Muitos choram e pedem perdão
Alguns julgam-se melhores.
Sem ao menos saber que eu era igual, igual a todos
O que me faltava eram as coisas materias, as escolhas eu não tive...
E no entanto quando chegamos ao fim, somos todos iguais,
Todos levados pelo tempo,
Esquecidos na história.
Aqui não sou melhor nem pior que você
As pessoas levam o que fizeram de bom.
Levarei comigo pra sepultura, o pedido de desculpa, pelo mal que fiz, e pelos caminhos que tive de tomar.
Levarei também o ódio das pessoas que pude de longe observar
Nessa humanidade, não pude ser humano o bastante, e poucos tiveram o coração tão grande para ao menos um sorriso me oferecer.
Muitos choram e pedem perdão
Alguns julgam-se melhores.
Sem ao menos saber que eu era igual, igual a todos
O que me faltava eram as coisas materias, as escolhas eu não tive...
E no entanto quando chegamos ao fim, somos todos iguais,
Todos levados pelo tempo,
Esquecidos na história.
Aqui não sou melhor nem pior que você
As pessoas levam o que fizeram de bom.
Levarei comigo pra sepultura, o pedido de desculpa, pelo mal que fiz, e pelos caminhos que tive de tomar.
Levarei também o ódio das pessoas que pude de longe observar
Nessa humanidade, não pude ser humano o bastante, e poucos tiveram o coração tão grande para ao menos um sorriso me oferecer.
A sete palmos não há
glamour,
Ao menos sinto paz,
Te deixo ai, no seu mundo
de encantos
Hipocrisia e luxúria.
Um dia nos encontraremos
por aqui,
Na escuridão de quem se
foi.
Blog Juliene Manzoli http://umarockeirapoeta.blogspot.com.br/