“Eu fiz essa letra, em ritmo charme, que pode tocar em qualquer lugar e fala sobre quando eu andava de ônibus para encontrar uma menina”,
Dino Black é Ex-integrante do grupo Viela 17 e parceiro do rapper GOG durante muito tempo, Dino entende todos os meandros da música criada nas periferias como ele, menino dividido entre Candangolândia e Ceilândia, que atua no rap e é fã de rock and roll.
Atualmente, o militante usa dois codinomes que funcionam como duas personalidades do mesmo artista. Um é Preto Furioso, o letrista disposto a denunciar as injustiças de um mundo que o obriga a trabalhar como segurança quando já deveria estar vivendo exclusivamente de música. O outro é Dino Black, o intérprete de canções suingadas sobre amor e outras drogas que também expõe para o mundo a condição de filho de migrantes pobres. As duas personas estão trabalhando em dois álbuns com previsão de lançamento para este ano.
Um disco solo, com temáticas diversificadas, terá a missão de flertar com gêneros distintos, inspirados até na psicodelia do grupo brasileiro setentista Casa das Máquinas, banda dissolvida em 1978. Em Verídica, música sobre romance e deslocamento, uma das faixas prontas, que também deverá estar no A resistência tá na pele.