Don L abriu sua caixa de e-mails no fim de semana passado e encontrou
uma pilha de e-mails de diferentes serviços de streaming de música da
internet, todos avisando da mesma coisa: tiraram “Cafetina Seu Mundo”,
track lançada pelo rapper cearense em maio deste ano na Vice,
do ar. O motivo era simples, daqueles repetidos à exaustão – a faixa
continha um sample dos Black Keys (mais especificamente, da música “Everlasting Light”, do álbum Brother, de 2010), dupla de blues rock estadunidense contratada pela Nonesuch, subsidiária da Warner Music.
“Um cara lá, em nome da Warner Music Group e da Rhino Enterteinment, tinha alegado violação de direitos autorais”, explica Don em entrevista à Soma por e-mail. “Na verdade eles usam essa tática de entrar com ações contra os sites, e os sites tremem de medo deles”.
Vale lembrar que a discussão sobre o uso de samples no rap e na música eletrônica remonta a invenção do sampler, e que discos como 3 Feet High And Rising (do De La Soul), It Takes A Nation of Millions to Hold Us Back (Public Enemy) e Paul’s Boutique (Beastie Boys) nunca existiriam pelas regras atuais da indústria. Aliás, o novo rap nacional está cheio de samples “ilegais” das mais diversas fontes, do indie rock ao dubstep – além dos clássicos do funk e do soul – e que, se neguinho começar a levar esse tipo de perseguição a sério, não vai sobrar um.
“Um cara lá, em nome da Warner Music Group e da Rhino Enterteinment, tinha alegado violação de direitos autorais”, explica Don em entrevista à Soma por e-mail. “Na verdade eles usam essa tática de entrar com ações contra os sites, e os sites tremem de medo deles”.
Vale lembrar que a discussão sobre o uso de samples no rap e na música eletrônica remonta a invenção do sampler, e que discos como 3 Feet High And Rising (do De La Soul), It Takes A Nation of Millions to Hold Us Back (Public Enemy) e Paul’s Boutique (Beastie Boys) nunca existiriam pelas regras atuais da indústria. Aliás, o novo rap nacional está cheio de samples “ilegais” das mais diversas fontes, do indie rock ao dubstep – além dos clássicos do funk e do soul – e que, se neguinho começar a levar esse tipo de perseguição a sério, não vai sobrar um.