É preciso, precisão.
É preciso extinguir de uma vez por todas a confusão.
São tempos contraditórios.
Historias trágicas não podem ter um final feliz.
Enquanto você olha no espelho, esperando que a perfeição venha,
Amaldiçoando a realidade.
Ninguém chora sem emoção,
Ninguém apela sem ter coração.
Ninguém é falso sem ao menos ter objetivos,
Mesmo que objetivos incertos, incoerentes e insanos.
Você olha toda noite por uma janela imaginaria,
Você procura sem paciência por um sentimento que não pode existir.
No entanto não pode nem ao menos ter a compaixão.
Seus sonhos, suas conquistas materiais, não representam nada.
De que vale todo os bens que alguém pode conquistar?
Se ao deitar a cabeça no travesseiro sua consciência lhe acusar.
De que vale todos os sorrisos do mundo voltados pra você?
Se sabes que por trás de sorrisos há infinitas teias de inveja, falsidade,
Objetividade de ter tudo o que você tem.
De que vale a conscientização?
Se o ser humano vive apenas para o egoísmo.
De que vale a caridade?
Se o ser humano a faz em troca de benefícios próprio sem mínima compaixão.
De que vale ser tão igual? Ser tão humano?
Preso em aparências, e ser podre por dentro.
De que vale querer a cura da humanidade?
Se o próprio ser humano inundado de sentimentos sujos,
A destrói sem minima piedade!